Star Wars: Legends of The Force
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 Coral City (Capital)

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MensagemAssunto: Coral City (Capital)   Coral City (Capital) Icon_minitimeQua Ago 30, 2017 6:51 pm

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MensagemAssunto: Re: Coral City (Capital)   Coral City (Capital) Icon_minitimeQua Ago 30, 2017 10:59 pm

Carth observava o movimento de Coral City através da grande janela da sala em que estava. Esta mesma sala se localizava na mais alta torre do Palácio Real de Mon Calamari. Acabara de amanhecer, mas o capitão já estava ali fazia algum tempo. Sempre acordava cedo e dormia pouco, cortesia do tempo em que serviu o Império. No hangar mais próximo, via o Union, o Dreadnought-class que comandava já fazia anos, e ainda mal podia acreditar que ambos foram os protagonistas da maior e mais importante batalha travada desde as Guerras Clônicas.

Já se passaram três dias desde a destruição da Segunda Estrela da Morte, e dois dias desde que chegara com a Frota Rebelde à Dac. Desde então, convocou uma reunião de representantes dos principais planetas apoiadores da Aliança Rebelde, para decidir o rumo a tomar a partir dali. Sentia-se na inconfortável posição de fazê-lo, ou de pelo menos conduzir aquela reunião.
“Isso era pra ser trabalho de Mon Mothma, ou da Leia Organa, ou até do Almirante Ackbar. Nunca quis ser político, mas acho que hoje terei de sê-lo”.

Evitara lamentar a morte deles. Nunca trocou mais do que algumas palavras com qualquer um deles, ou esteve incluso na cúpula da Aliança, provavelmente por ser um ex-oficial imperial. Só manteve seu posto de capitão pois foi o responsável por trazer uma nave imperial para o lado dos rebeldes em seus primeiros anos. Também não se importava, estava contente em manter sua posição, pelo menos até a Endor. Agora que ocupou o posto de almirante, mesmo que por pouco tempo, passou a almejá-lo, mesmo tendo vergonha disso. Porém, até o mais próximo almirante da Aliança chegar ao planeta, Carth continua sendo o maior oficial presente no planeta.

Continuava contemplando a janela, com as duas mãos juntas às suas costas, quando o primeiro dos representantes chegara. Se virou para cumprimenta-lo com toda a cordialidade que a situação demandava, quando viu quem era. Imediatamente fechou a cara, e não escondeu o descontentamento ao ver o representante de Kothlis, Borsk Fey’lya, adentrar na sala. O bothan também não esperava encontrar ninguém lá, pois não escondeu sua surpresa ao ver Carth já na sala. Também fechou a cara e, com uma voz beirando ao escárnio, disse:

[Borsk Fey’lya]
– Capitão Besper, bom dia. Não sabia que Onderon tinha um espaço nessa reunião.

[Carth Was Besper] – Borsk, bom dia. Sinto em desapontá-lo, mas não estou aqui como representante do meu planeta, mas como o Almirante em Exercício e líder das forças rebeldes que você viu em órbita quando chegou ao planeta. Mas não esperava que alguém como você entendesse isso. Acredito que é muita informação para assimilar de uma vez só, então deixarei passar dessa vez.

O bothan fez um grunhido, e estava pronto para responder quando o representante de Dac adentrou a sala. Q-Varx, um mon calamari de pele marrom cumprimentou ambos com uma felicidade incomum para aquele horário da manhã. “Provavelmente está feliz pela sua nova posição, não tendo que suplantar Ackbar em um momento tão crucial”. Os três se sentaram, Carth se dirigindo para a ponta da mesa mais próxima de si. Borsk, tomando isso como uma ofensa pessoal, se dirigiu à outra ponta, ficando ambos de frente para o outro. Q-Varx, imerso demais em seu próprio mundo, não percebeu o clima da sala e continuou em sua felicidade pessoal.

Seguido do calamari, os outros representantes foram chegando em intervalos de poucos minutos. Sian Tevv, representando Sullust, Doman Beruss vindo como embaixadora de Corellia, Kerrithrrarr de Kashyyyk, Verrinnefra B'thog Indriummsegh de Elom e, finalmente, Jovive Centi, antiga governadora de Hanna, capital de Chandrila, substituindo o assento de Mon Mothma. Após todos tomarem seus lugares, Carth se levanta e então fala:

[Carth]
– Dados que todos os representantes convocados estão aqui, eu Almirante em Exercício Carth Was Besper, nas incumbências de presidente deste conselho, dou início à Primeira Conferência da Nova República.

Após se sentar, imediatamente o representante de Kothlis se levanta. Solta um pigarreio e então fala:

[Borsk]
– Bom, primeiro acredito que devemos discutir o elefante na sala. Eu não vejo razões para o capitão Besper estar e muito menos presidir esta Conferência, que certamente irá ditar o futuro do novo governo que irá reger a galáxia. Ele mesmo afirmou não estar aqui na incumbência de representar seu planeta natal, mas sim como líder das forças rebeldes. Não acredito que um militar tenha lugar aqui, a não ser que queiramos um novo imperador.

O mesmo se senta e deixa que suas palavras caiam sobre os outros representantes. Lança um rápido e cortante olhar a Carth, que o retribui em silêncio. As outras pessoas da sala discutem por breves segundos, até que a representante de Corellia, Doman Beruss, se levanta e, com uma voz forte, diz:

[Doman]
– Em outra situação eu concordaria com Fey’lya, mas não podemos esquecer que ele é “apenas” um Almirante em Exercício, não sendo, efetivamente, chefe das forças armadas. Qualquer tentativa do mesmo de usufruir dessa posição para seus próprios interesses seria frustrada após a chegada do almirante mais próximo deste planeta. E não podemos esquecer que, apesar de tudo, ele foi o líder das nossas forças nos momentos finais da Batalha de Endor. Eu li os relatórios, assim como vocês, e, mesmo depois da destruição da Estrela da Morte, os imperiais ainda tinham força para trucidar nossas frotas, algo que o almirante Besper não só impediu como também foi capaz de capturar 4 Star Destroyers inimigos, uma adição vital para nossas forças. Eu sou a favor de sua permanência.

Após a mesma terminar de falar, se senta e, quando dirige o olhar para Carth, o mesmo retribui com um leve aceno da cabeça em agradecimento. Ambos deixam os representantes falarem por alguns momentos. Porém, ao ver que ninguém mais iria se pronunciar, Carth se levanta e diz:

[Carth]
– Ainda no exercício das minhas funções como presidente desta conferência, peço que todos a favor da minha permanência neste conselho, por favor, levantem uma das mãos.

Com exceção do bothan, todos levantaram uma das mãos. Carth então assentiu, se sentou, e continuou:

[Carth]
– Bem, o motivo desta conferência é mais do que óbvio. Quando esta Aliança foi fundada, ela tinha como objetivo a fundação de uma República, como está inscrito em seu nome. Agora que o Imperador está morto, esse objetivo pode finalmente ser alcançado. Neste exato momento, as várias células e forças rebeldes estão retransmitindo esta notícia para qualquer um que possa ouvi-la. Como seu óbvio sucessor morreu com ele, a linha sucessória do Império é incerta, e não irá demorar para que cada Grand Moff se declare imperador ou se separe do Império.

O mesmo se cala por alguns momentos, deixando que suas palavras sejam assimiladas por cada um ali. Todos discutem por alguns segundos e então a representante de Chandrila, Jovive Centi, se vira para Carth e fala:

[Jovive]
– Muito bem, mas qual deverá ser o curso deste novo governo? Devemos já avançar sobre as forças imperiais, ou aguardar deserções e renúncias ao governo imperial?

[Borsk] – Não podemos avançar de imediato. Os últimos relatórios da Inteligência da Aliança dizem que o Império possui pelo menos 25 mil Star Destroyers, além de um número desconhecido de Super Star Destroyers e Star Dreadnoughts, enquanto nós ainda contamos apenas com as forças da Frota Rebelde.

[Carth] – Senhores, nenhum dos dois está errado. Sim, o Império ainda possui uma força gigantescamente maior que a nossa, mas não podemos esquecer que agora esta mesma força irá se fragmentar em vários pedaços, cada um sob o comando de um Moff. Seguindo essa lógica, eu sugiro que devemos tomar três rumos de ação, um diplomático, e dois militares. O diplomático é influenciar e instigar planetas para se juntarem ao nosso governo. O descontentamento com o Império já é grande em várias partes da galáxia, e a morte do Imperador é o motivo que eles precisam para renunciarem a este governo tirânico. Os outros rumos de ação são: um, minar cada um dos Moffs, não podendo deixa-los confiarem um nos outros ou no governo central que irá substituir o Imperador. E, dois, o curso mais óbvio, a conquista através de meios militares daqueles planetas que não podem ou não querem se juntar a nós.

O wookiee Kerrithrrarr grunhiu em sua língua um sinal de concordância, seguidos pelas palavras das confusas línguas do sullustian Sian Tevv e do elomin Verrinnefra. Após todos sinalizarem em concordância, a embaixadora corelliana Doman se levanta e diz:

[Doman]
– Muito bem, mas quem irá liderar este novo governo? Mon Mothma e Bail Organa, dois dos fundadores da Aliança estão mortos, e Bel Iblis, o outro fundador, além de tomar seu próprio caminho, cometeu atitudes no mínimo questionáveis.

Kerrithrrarr então grunhiu em sua língua de Kashyyyk e, seguido por Sian Tevv, formularam sua alternativa para o governo a ser criado. Após terminarem, Jovive voltou a falar:

[Jovive]
– Concordo. Até que um Senado seja formalmente organizado, podendo então votar em um Chefe de Estado, iremos formar um Conselho Provisório, para evitar que um único indivíduo acumule muito poder neste momento crítico de nossa história. Porém, como devemos formalmente nos referir a este novo governo a qual estamos fundando?

Todos olham para Carth, que se levanta e então fala:

[Carth]
– Como o nome desta conferência sugere, podemos declarar fundada, nesse momento, uma Nova República.

Todos se entreolham e concordam com leves sorrisos no rosto. Com o decorrer do dia, foi discutido a íntegra do funcionamento da Nova República, criando os fundamentos para sua base. Ao final da sessão, foi redigido a “Declaração de uma Nova República”, que em seguida foi enviada para todos os planetas conhecidos da galáxia.

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Última edição por Carth Was Besper em Sáb Set 02, 2017 2:27 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Coral City (Capital)   Coral City (Capital) Icon_minitimeQui Ago 31, 2017 4:37 pm

Enfim, o primeiro passo para a criação da Nova República foi dada, mas ainda não é o fim da tirania Imperial... Enquanto ha festa em vários pontos da galáxia, o Império se reagrupa, os conselheiros sabem que apenas decretar a criação da Nova República não é o suficiente para vencer. Eles precisam de um Chanceller para lidera-los e principalmente, Carth sabe que sem os Jedi, a vitória será impossível. De repente a sala de reuniões é interrompida por um dos oficiais rebeldes

- Almirante, escavadores no planeta encontraram isso, me parece um objeto antigo!!!

O Oficial mostra um objeto quadrado, emanando um certo brilho azul... Tratava-se de um Holocron Jedi, deixado ali ha alguns anos, talvez após as Guerras Clônicas. Esse objeto poderia trazer alguma luz a esses tempos conturbados?

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MensagemAssunto: Re: Coral City (Capital)   Coral City (Capital) Icon_minitimeSáb Set 02, 2017 6:02 pm

Já se passara um mês desde a Primeira Conferência da Nova República. Mesmo fazendo parte do Conselho Provisório e presidindo as reuniões desde então, raramente tomava posições políticas ou dava sua opinião quando não se tratava de assuntos militares. Não era político, e não apreciava muito a posição que possuía no momento. Porém, pela falta de uma liderança imediata, acabou sendo sugado por aquele Conselho, mesmo que não tenha sido totalmente intencional.

Apenas um dia depois da Primeira Conferência, o almirante rebelde Wirriz chegou a Dac e o dispensou das funções de Almirante, apesar de não destituí-lo do Conselho Provisório. Porém, na semana seguinte, Carth fora promovido oficialmente ao posto de almirante, entrando na lista dos possíveis candidatos a Comandante em Chefe da Nova República, cargo que provavelmente seria ocupado pelo Almirante Ackbar caso tivesse sobrevivido à Batalha de Endor.

Em uma das reuniões diárias, em que era formulada a constituição republicana, durante uma discussão acalorada entre o bothan Borsk Fey’lya e o duro Jenssar SoBilles, que chegara dois dias depois da Primeira Conferência e fora o último a assinar a “Declaração de uma Nova República”, um oficial rebelde adentrou a sala. Ignorado pela maioria dos membros do Conselho, o mesmo imediatamente se dirige à Carth, chegando ao seu lado. Falando com uma voz baixa, ele anuncia a descoberta de um misterioso artefato em um dos locais de escavação do planeta. O almirante se perguntara o porquê de um item arqueológico qualquer ser levado a ele, até finalmente ver o objeto.

Alheio à discussão que se passava na sala, pegou o pequeno cubo e o levantou na altura dos olhos, observando seu brilho incomum. Já havia visto algo parecido com isso em Onderon. A dinastia que reinava em Onderon há mais de 4.000 anos era descendente do dark jedi Freedon Nadd. Esta informação fora perdida graças à passagem do tempo, e era desconhecida até para Carth, mas alguns raros itens, herdeiros do passado negro de Onderon, perduravam em seu palácio real ou nas casas dos nobres do planeta.

O mais estranho para o almirante era de que este item, assim como o outro que vira no seu planeta natal, lhe traziam uma sensação estranha, inexplicável. Porém, essa mesma sensação era distinta um do outro. Carth não conseguia entender, muito menos descrever, mas conseguia associar a sensação deste item a algo bom, leve, enquanto o outro que viu em Onderon era mais sombrio, pesado. Achou isso curioso, e então ouviu o que o oficial tinha a dizer sobre o assunto.


Doman Beruss, a representante de Corellia, estava sentada ao lado de Carth, e notou que o mesmo dirigia toda atenção ao pequeno objeto. Ignorando todos, se inclinou na direção do almirante e, com a voz baixa, disse:

[Dorman Beruss]
– Almirante Besper, o que é esse objeto?

[Carth Was Besper] – Não sei ao certo, mas já vi algo parecido em Onderon. Pode ter certeza de que é muito velho, e deve ter sido construído a milênios.

Olhou para o oficial, que lhe entregou um datapad. Começou a lê-lo quando o objeto finalmente capturou a atenção de Borsk. O bothan, então, com uma voz de superioridade, se dirige a eles:

[Borsk Fey’lya] – Almirante, o que é isto? O que pode ser tão importante para interromper uma reunião deste conselho?

Carth levanta um dedo para ele, um gesto pedindo silêncio, enquanto terminava de ler. Obviamente, era uma atitude para irritá-lo, apesar de já estar finalizando a leitura do relatório. Apenas alguns segundos depois da indagação do bothan, o almirante respondeu:

[Carth]
– Aparentemente, este é um artefato extremamente antigo, possuído e utilizado pela extinta Ordem Jedi. Não sabemos o que é, nem o que faz, e parece seguro presumir que é necessário um jedi para utilizá-lo. Já vi algo parecido em Onderon, então é possível que encontremos mais respostas lá, ou no Templo Jedi de Coruscant.

[Borsk] – Certo, mas qual a relevância de um artefato que não sabemos quem é, e nem o que faz, para interromper nossa reunião?

[Carth] – Essa é uma boa pergunta.

Virou-se com um olhar indagador e sério para o oficial que trouxera o artefato, com o motivo de intimidá-lo. Não estava culpando-o por isto, mas o fato daquele artefato pertencer a Ordem Jedi, e aquele artefato parar exatamente na frente dele naquela reunião, o deixou estressado. Apesar de esconder, não nutria o menor amor ou respeito pelos jedi ou sua Ordem, e estava feliz que nenhum deles era visto desde o Grande Expurgo Jedi de mais de 20 anos atrás. O oficial começou a gaguejar, tentando encontrar alguma resposta, quando o wookiee Kerrithrrarr grunhiu algumas palavras em sua língua. Para isto, Jovive Centi, a representante de Chandrila, respondeu:

[Jovive Centi]
– Sim, talvez isso possa ser usado por nós. Isso foi obviamente plantado no planeta, e talvez alguém esperava que a Nova República o encontrasse.

[Borsk] – São muitos “talvez”, senhora Jovive, e esses talvez não vão fazer o Império nos dar Coruscant e o resto da galáxia de bandeja.

O duro Jenssar retrucou o bothan de uma maneira feroz, dialogando em sua linguagem cheia de grunhidos e palavras aparentemente sem nexo para quem não o entendia, o que não era o caso de ninguém naquela sala. Após o mesmo terminar, Carth respondeu:

[Carth] – Sim, o senhor tem razão. Talvez um jedi possa abrir isso. Mas nosso estoque deles anda meio baixo ultimamente, e não iremos gastar recursos procurando por pessoas que nem o Império conseguiu achar.

O sullustian Sian Tevv começou a falar algumas palavras em seu dialeto, ao qual Borsk retrucou:

[Borsk]
– Sim, caso vocês tenham se esquecido, foi uma tentativa de golpe sobre Palpatine que acarretou no mesmo se proclamando imperador. Se não fosse pelos jedi, nós não estaríamos nessa bagunça.

[Dorman] – Isso foi o que o imperador nos disse. As únicas pessoas que podem atestar por isso estão mortas.

[Jovive] – Sim, mas não podemos esquecer que muitos dizem que o imperador e seu lacaio, Darth Vader, eram usuários da Força, assim como os jedi.

Todos então começaram a discutir, elevando cada vez mais o tom de voz, até que Carth se levantou e pediu para que todos se silenciassem, para então dizer:

[Carth]
– Senhores, essa discussão é infundada. A não ser que encontremos um jedi, esse objeto não será útil para nós. Vamos ter que confiar em espionagem, naves e soldados. Que foquemos nisso.

Entregou o objeto de volta para o oficial, que o guardou e então saiu da sala. Após o mesmo partir, Carth se ajeitou na cadeira e fez um sinal com a cabeça para Dorman, que colocou em prosseguimento as pautas da reunião.
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MensagemAssunto: Re: Coral City (Capital)   Coral City (Capital) Icon_minitimeSeg Set 04, 2017 10:11 am

Carth da prosseguimento a reunião, começando com o planejamento do primeiro grande contra ataque da Nova República em Coruscant, planeta que outrora foi da Antiga República e centro de toda galáxia, mas nada tira da mente dele aquele Holocron Jedi... Aquilo o intrigara. Ele sabia que somente um Jedi poderia abrir aquele Holocron, mas o único que poderia fazer isso era Luke, mas o mesmo morreu na explosão da Estrela da Morte.
Em um determinado momento, ele recebe uma transmissão do agente FULCRUM.


- Senhor! Trago notícias de Coruscant. O Império está se reagrupando mas o planeta está fragilizado. Moffs estão se matando para saber quem será o novo Imperador. É o momento para juntarmos nossas forças para atacar o coração do Império. Outra informação é que o Império está procurando.....


Neste momento todos da sala ouvem um tiro de blaster, e a transmissão foi interrompida
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MensagemAssunto: Re: Coral City (Capital)   Coral City (Capital) Icon_minitimeSeg Set 04, 2017 5:23 pm

Voltando às tediosas discussões acerca do funcionamento da Nova República, Carth vê seus pensamentos voltados novamente para o estranho objeto que vira mais cedo. Se perguntava se encontraria respostas em seu planeta natal, e se valeria a pena entrar em conflito com a tradicional família real de Onderon para conseguir tais objetos, até se dar conta de que, sem nenhum jedi para manuseá-los, seriam inúteis.

Continuando a reunião, o almirante tinha pouco a acrescentar às normas e leis redigidas que não tinham relação com a área militar, apesar de dar sua opinião ocasionalmente ou sempre que a pedia. Já no final da tarde, enquanto observava a paisagem pela grande janela da sala, o Conselho é interrompido novamente, enquanto uma pequena luz se ilumina e começa a piscar em uma posição da mesa logo à frente de Carth, enquanto fazia um barulho de chamada. Carth pede silêncio a todos e atende à comunicação. Dela, sai uma voz de uma mulher dizendo:

[Oficial de Comunicação]
– Senhor, comunicação de nível de prioridade máximo vindo de Coruscant, do agente chamado Fulcrum.

[Carth Was Besper] – Pode passar.

O holograma de um humano aparece no meio da mesa, de frente para Carth. O mesmo começa a falar rapidamente a situação do Império e de Coruscant. Porém, é interrompido por um tiro de blaster e a transmissão se encerra, ao que Carth diz:

[Carth]
– Agente Fulcrum? Agente Fulcrum? Consegue me ouvir?

[Oficial de Comunicação] – A transmissão foi encerrada senhor.

[Carth] – Muito bem, obrigado.

O almirante desliga a transmissão com a oficial e então coloca a mão direita na testa e fecha os olhos, pensando um pouco. Seguido por alguns segundos de silêncio, o bothan Borsk Fey’lya se levanta, pigarreia e se vira para o militar, dizendo:

[Borsk Fey’lya]
– Você não ouviu o que o homem tinha a dizer? As defesas de Coruscant estão enfraquecidas, e os Moffs estão lutando entre si, como nós prevemos. Essa é a hora de atacar.

[Carth] – Sim, mas e depois? Como vamos manter Coruscant sem uma linha de suprimentos ou de acesso estável? Enquanto os imperiais controlarem as principais rotas para o planeta, eles o dominam. Não podemos conquista-lo para que depois ele seja sitiado enquanto o Império ataca nossas fragilizadas linhas de suprimento ao planeta. Não conseguiremos mantê-lo por muito tempo e, assim que ele cair nas mãos dos imperiais novamente, nossa posição na galáxia ficará muito mais fragilizada, tanto diplomaticamente quanto em prestígio.

A representante de Corellia então se vira para o almirante e diz:

[Dormand Beruss]
– O que o senhor sugere então? Suponho que já tenha um plano em mente.

Carth solta um suspiro e, com a voz pesada e calma, diz:

[Carth]
– Sim. Nós temos dois objetivos. O primeiro é garantir uma rota para Coruscant, e o segundo é impedir que recebam reforços pelo Sul. Como o norte do Império se dividiu completamente do governo central, se autodeclarando como o Pentastar Alignment, não vemos razão para crer que irão ajudar os imperiais enquanto estivermos tentando chegar à Coruscant. Portanto, teremos de nos dividir em dois fronts.

Carth parou para respirar um pouco e dar um tempo para que os outros conselheiros assimilassem as informações, e então continuou:

[Carth]
– O primeiro front seria assegurar a rota para Coruscant, sendo o mais essencial. Para isso teremos que tomar vários planetas em nosso caminho daqui até a capital imperial, mas dois são essenciais: O primeiro é Kashyyyk, já que o planeta se encontra em um cruzamento de 6 grandes rotas hiperespaciais que nos permitem atacar diretamente os Core Worlds. Depois de libertar o planeta, devemos forçar nosso caminho até Brentaal, um dos últimos planetas-fortaleza antes de Coruscant. Tomando este planeta, teremos o caminho livre e poderemos tomar a capital do Império.

Parando novamente por alguns segundos, o almirante retoma:

[Carth]
– Nosso segundo front seria, como eu já disse, ao Sul. Primeiro iremos libertar Sullust, arrancando do Império um de seus maiores estaleiros, como também cortaremos deles quase todas suas forças e rotas de suprimento ao sul da galáxia e, principalmente, do Setor Eriadu. Após isso, devemos rumar e libertar Thyferra. Isso consolidará nossa posição no front e nos permitira uma linha direta de suprimentos e ataques para os Core Worlds. Esse plano de ação foi planejado por mim e outros membros do Alto Comando da Nova República, e espera apenas a aprovação deste conselho para poder ser colocado em prática.

O almirante se senta e olha para todos, esperando uma resposta. Os outros membros se entreolham e alguns murmúrios começam a surgir, quando Borsk se levanta novamente e diz:

[Borsk]
– Acho que teremos de discutir este plano antes de lhe dar qualquer autorização para executá-lo.

Carth solta um longo suspiro de desapontamento. Estava cansado por passar todo o dia inteiro ali, e ainda refletia sobre o que o agente Fulcrum iria dizer se a transmissão não tivesse sido interrompida. Com um sinal de mão, deu prosseguimento à reunião, enquanto fitava o céu escarlate do pôr do sol de Dac.
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MensagemAssunto: Re: Coral City (Capital)   Coral City (Capital) Icon_minitimeTer Set 05, 2017 5:36 pm

Uma voz ecoa na sala, na qual somente Carth é capaz de ouvir apenas 02 palavras antes da voz desaparecer.


- CARTH.... ENDOR!!!
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MensagemAssunto: Re: Coral City (Capital)   Coral City (Capital) Icon_minitimeTer Set 05, 2017 7:40 pm

Carth estava sentado em sua cadeira, apenas ouvindo os outros membros do Conselho Provisório, sem expressar sua opinião, apenas em raras ocasiões. Já se passaram mais de dois meses desde a batalha de Endor, e, além das movimentações diplomáticas para absorver os planetas menores e insignificantes, a Nova República não tomara nenhuma atitude perante o Império. Com exceção de Dac e Bothawui, todos os planetas importantes da galáxia permaneciam sob controle imperial.

Porém, esta reunião era diferente. Era a última reunião acerca da Carta Universal da Nova República, ou seja, a constituição do novo governo. Faltavam apenas alguns poucos detalhes, que seriam acertados naquele dia. Aliado à isso, os reparos da frota rebelde que viera de Endor já estavam quase finalizados, sem contar que o restante das naves rebeldes que estavam espalhadas pela galáxia já chegavam ao planeta, reunindo em um só local quase a totalidade das forças rebeldes.

Porém, enquanto observava calmamente a reunião, Carth ouve uma voz bem alta, quase como se alguém gritasse lá dentro, apesar de não ter sido um grito propriamente dito. No mesmo instante, Carth tem uma leve reação, como seu alguém o acordasse com um susto. Começa a olhar para os lados, procurando a fonte da voz, sem encontra-la. Em seguida, olha para os outros membros do Conselho, apenas para ver que nenhum deles esboçara qualquer reação, ou ao menos notaram a reação de Carth.


“Será que fora só eu que ouvi?”. Pensou consigo mesmo. Inclinou-se na direção de Jovive Centi, a representante de Chandrila, que estava sentada à sua direita, e perguntou bem baixo para que ninguém mais além dela ouvisse:

[Carth Was Besper]
– Você ouviu alguma coisa?

Jovive fez uma cara confusa e respondeu no mesmo volume de voz:

[Jovive Centi]
– Ouviu o que exatamente?

[Almirante Carth] – Esqueça, deve ter sido algo da minha cabeça. Perdão.

Recostou-se de volta na cadeira, deixando a mulher com um semblante ainda mais confuso. Ficou pensando consigo mesmo o que era aquela voz, e se valeria a pena ouvi-la. “O que tem em Endor além de um bando de wookiees em miniatura que mal beiram à civilização e uma base rebelde?”. Porém, havia algo mais, uma sensação similar à de quando vira o estranho objeto jedi. Não podia provar, mas sentia que essa voz e o objeto estavam relacionados. Imerso em seus pensamentos, não escutou quando o representante wookiee Kerrithrrarrr o chamava, enquanto os outros conselheiros o olhavam. Ao perceber, se virou para ele e ouviu seus grunhidos, que, apesar de não parecer muito, significavam uma frase. Após o wookiee terminar, se levantou e disse:

[Almirante Carth]
– Pois bem. Conselheiros, estou feliz por, depois de dois meses, finalmente conseguirmos redigir a base para esta Nova República. Declaro encerrada a última Conferência da Nova República. Nos encontraremos amanhã, neste mesmo palácio, para anunciarmos à galáxia o que fizemos aqui, e que, finalmente, iremos tomar nosso próximo passo.

Os outros conselheiros se levantaram, e olhou para cada um, que lhe lançavam olhares de volta, tanto de felicidade, quanto de esperança, com exceção de Borsk, que mantinha o mesmo semblante de escárnio e desprezo que sempre tivera com qualquer um que não fosse um bothan. Olhou para a representante de Corellia, Doman Beruss, que lhe lançou um breve sorriso, ao qual o almirante retribuiu. Após o último conselheiro sair, Carth ligou o comunicador da mesa e disse:

[Almirante Carth]
– Ligue-me com o capitão Alan Hathorne, por favor.

Do outro lado, uma voz feminina responde:

[Oficial de Comunicação]
– Um momento, senhor.

Após alguns segundos, o holograma de um capitão humano surge à frente do almirante. Carth se curva levemente para colocar suas duas mãos na mesma e, fitando o holograma, diz:

[Almirante Carth]
– Capitão Hathorne, quero mudar um pouco os planos da ofensiva. Partiremos amanhã, e iremos iniciar o ataque a partir de Endor.

[Alan Hathorne] – Amanhã senhor? Não creio que teremos muito tempo para nos preparar para uma mobilização desta escala em apenas um dia.

[Almirante Carth] – Qual dos Star Destroyers está em plena capacidade operacional?

[Capitão Hathorne] – O Emancipator está totalmente reparado e carregado de caças senhor. Os outros três Stars Destroyers devem estar operacionais nos próximos dias.

[Almirante Carth] – Muito bem então. Farei dele a minha flagship pessoal. O resto da Terceira Frota pode-se juntar a mim lá.

O capitão apenas assente antes de Carth encerrar a transmissão. O almirante se virou para a janela e observou a movimentação da cidade no anoitecer. Permaneceu ali parado por alguns minutos, apenas pensando, antes de se virar e sair da sala.



.: A MANHÃ SEGUINTE :.


Já se passara metade da manhã quando os 9 membros do Conselho Provisório se reuniram em frente ao Palácio Real de Mon Calamari. Lá, foi apresentada a constituição republicana, que foi lida brevemente, seguido de discursos feitos por quase todos os membros do Conselho, com exceção de Carth. Após várias horas depois do início do evento, ele foi levado para dentro do palácio, onde havia uma grande festa com representantes de alguns dos milhares dos planetas que já se filiaram à Nova República.

Apesar de não gostar, Carth permaneceu por pouco mais de uma hora. Não bebeu nada, e apenas comeu algumas coisas, enquanto era abordado por várias figuras políticas e diplomatas, até perceberem que o almirante não tinha muito que falar com eles, ou que o militar não seria um caminho para se chegar aos holofotes ou possuir uma participação maior naquele governo. Quando achou que já havia ficado o suficiente, começou a rumar na direção da porta, quando alguém o parou, segurando levemente seu braço. Ao olhar, viu que era Doman, que com um leve sorriso, lhe disse:

[Doman Beruss]
– Já vai almirante?

[Almirante Carth] – O dever chama, conselheira. Estamos próximos de iniciar uma incursão em escala nunca vista contra o Império, e eu estarei na vanguarda dela.

[Conselheira Beruss] – Isso quer dizer que dificilmente nos encontraremos antes de libertarmos Coruscant.

[Almirante Carth] – Claro que iremos. Eu ainda participarei de algumas reuniões e ajudarei a governar a Nova República enquanto um senado não é estabelecido para a escolha de um Chefe de Estado.

Doman olhou para o lado, meio desapontada, antes de olhar de volta para Carth, que não percebeu a reação. A conselheira soltou o braço do almirante, e falou em um tom cordial:

[Conselheira Belruss]
– Muito bem almirante Besper. Lhe deixarei voltar aos seus deveres. Boa sorte nas batalhas que estão por vir, e espero vê-lo pessoalmente em Coruscant.

[Almirante Besper] – Certamente, conselheira. Nos veremos lá.

Com um leve aceno para a mulher, se virou e continuou andando até a porta, até sair do salão onde estava sendo realizada a festa. Caminhou sozinho até o hangar do palácio, onde havia uma RM-09 Alliance Shuttle o esperando com 2 guardas republicanos em guarda na sua rampa de acesso. Ambos bateram continência quando o almirante passou por eles, e então o seguiram para dentro da nave que, após alguns minutos, decolou em direção a órbita do planeta.
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